Orientação do Dia
29 mar
No Budismo, a coisa mais assustadora é a destruição da mente, do espírito. Tal destruição não arruina apenas a vida actual de uma pessoa, mas também destrói a jóia da vida através das três existências do passado, presente e futuro.

Nichiren Daishonin

Os membros da SGI praticam o Budismo de Nichiren Daishonin, que nasceu em 1222 no Japão. Ele ensinou que a invocação, frente ao Gohonzon, de ‘Myoho-rengue-kyo’ ( o título do Sutra do Lótus - o mais profundo ensino exposto por Shakyamuni, o fundador do Budismo, há sensivelmente 2500 anos atrás), precedido da palavra ‘Nam’, é a prática que permite às pessoas da presente época manifestarem a Budicidade. Através da sua fé e prática do budismo, os membros da SGI transformam o seu estado de vida interior e manifestam as qualidades necessárias para alcançar a sua realização pessoal e contribuir para o desenvolvimento positivo da sociedade.

Nichiren Daishonin nasceu no Japão do séc. XIII, um país assolado por conflitos e calamidades que provocavam grande sofrimento sobretudo às pessoas comuns. Entrou para o sacerdócio ainda em criança, viajou por todo o Japão e estudou nos principais templos da sua época. O seu desejo era aprender e compreender os principais ensinamentos budistas para assim poder guiar os seus pais e todas as pessoas à iluminação. Ficou convicto de que a chave para transformar o sofrimento das pessoas estava contida no Sutra do Lótus e em particular no seu título, Myoho-rengue-kyo. Nichiren desafiou as escolas budistas estabelecidas que serviam os interesses dos mais poderosos e, por essa razão, sofreu uma série de perseguições e foi exilado por duas vezes. Recusou sempre comprometer os seus princípios para apaziguar as autoridades e durante o segundo exílio, na Ilha de Sado, continuou a escrever cartas de inspiração e encorajamento aos seus seguidores. Inscreveu o Gohonzon em 12 de Outubro de 1279, permitindo a todas as pessoas manifestarem a Budicidade inerente e ganharem força e sabedoria para desafiar quaisquer circunstâncias adversas e, desse modo, a viverem vidas de felicidade absoluta.